
Você sabe o que é Design Thinking? Neste texto, demonstraremos a sua importância no contexto de desenvolvimentos dos projetos de TI e como esse conceito, na prática, é crucial ao aperfeiçoamento técnico e desenvolvimento de produtos de modo simples e efetivo.
De início, é importante entender que o Design Thinking não considera apenas elementos visuais de produtos ou serviços., De fato, a ideia abrange todo o processo na finalidade de solucionar uma dor, com foco no usuário e inovação. Acompanhe o artigo para compreender melhor a essência desse assunto!
O que é Design Thinking?
Historicamente, a criação de metodologias de design começou a ser discutida na década de 1960.
Mas foi o CEO da IDEO, uma das mais importantes consultorias de design e inovação até hoje, que popularizou o termo Design Thinking na década de 1990. Tim Brown é o empresário que marca o nome na história por mostrar a diferença entre ser designer e pensar como designer, e, apesar desse pensamento surgir na área de design, hoje em dia está bastante adaptado nas corporações de diversos setores.
O Design Thinking é uma abordagem que coloca o usuário como foco na resolução de problemas. Esse método de trabalho tem a intenção de unir o que é:
- desejável do ponto de vista do usuário;
- factível do ponto de vista técnico;
- viável do ponto de vista econômico.
Para o Design Thinking gerar efeitos positivos, é importante que seja conduzido por visões e perspectivas diferentes.
Como funciona o Design Thinking?
O Design Thinking é uma metodologia de trabalho para abordar problemas de projetos tecnológicos ou criação de novos produtos.
Um dos principais diferenciais do método é o foco na busca de uma solução. Isso é inovador, ao considerar que, normalmente, outras metodologias têm como base a procura dos problemas. Além disso, trabalha com equipes colaborativas e multidisciplinares que trazem seus pontos de vista, favorecendo a criação de ideias ou produtos inovadores.
O principal desafio do método é unir o desejável, viável e factível. Ou seja, conseguir solucionar o problema e atender o usuário com os recursos disponíveis.
Quais as vantagens do Design Thinking?
Cultura organizacional, desenvolvimento profissional e projetos são aspectos otimizados com Design Thinking. A abordagem estimula as competências em diversos sentidos, além de ser valiosa no aspecto comercial. Abaixo, veja alguns benefícios significativos!
Redução de custos
Uma vantagem muito popular do Design Thinking está no custo de implementação. Na prática, a empresa quase não tem gastos para implementar esse processo. Entretanto, a vantagem competitiva e o retorno são consideráveis.
Sobretudo, o Design Thinking é um jeito de trabalhar colaborativamente. Nos contextos de orçamentos apertados, esse pensamento auxilia para aproveitar o máximo de recursos e equipes disponíveis.
Diante dos feedbacks de todos os membros participantes, a instituição consegue dispensar a contratação de profissionais externos para avaliações e, consequentemente, reduzir custos.
Ainda, diminui gastos no longo prazo, ao resolver problemas antes que se tornem maiores e mais caros de serem solucionados.
Comunicação
O próprio cliente pode estar envolvido no projeto com uso dos modelos de comunicação, como:
- testes;
- feedback;
- pesquisas;
- entrevistas.
O envolvimento estimulado pelo Design Thinking otimiza a fluidez comunicativa. A interação entre equipes e clientes alinha os direcionamentos e reduzreduzindo consideravelmente a possibilidade de retrabalhos.
Engajamentos profissionais
Não apenas engajar, mas estimular colaboradores no trabalho representa um dos grandes desafios das empresas. A empatia junto ao Design Thinking consegue ajudar nessa difícil tarefa.
Quando os profissionais compartilham experiências e buscam soluções em conjunto, há mais oportunidades de encontrar saídas aos dilemas dos projetos, fazendo com que os colaboradores se sintam mais ouvidos e parte importante do processo de tomada de decisão. Assim, o engajamento aumenta drasticamente, por se sentirem parte de algo maior e ter voz nisso de maneira direta.
Visão sistêmica do negócio
Com base em um contexto amplo, qualquer problema no Design Thinking precisa ser avaliado.
Imagine que uma empresa de jogos não consegue chegar a determinado mercado. Assim, o Design Thinking atua além de um problema de marketing, mas sim com uma análise mais sistêmica.
Nesse caso, o conceito visa analisar por um ângulo aberto, em vez de atuar com o foco nas soluções convencionais. Desta forma, com Design Thinking, podemos desenvolver uma visão além do que está ao alcance da mentalidade viciada de um negócio.
Adaptabilidade a diversos meios
Se adaptar a diferentes circunstâncias é uma das características do Design Thinking. Por se tratar de uma abordagem colaborativa, o Design Thinking valoriza as diferentes visões propostas pelos envolvidos durante o processo. Dessa maneira fica mais fácil encontrar soluções inovadoras diante de um problema.
Como efeito, as respostas se tornam contextualizadas, rápidas e inovadoras, independente das situações do cenário, colaborando diretamente para uma gestão ágil.
Satisfazer e fidelizar
O Design Thinking funciona como método para agregar satisfação e fidelização, tanto da equipe, quanto de clientes. Com a empatia e foco no outro, a metodologia contribui para solucionar suas dores. Assim, no ambiente da empresa, quando os profissionais de TI estão engajados se tornam motivados, trabalhando com leveza. No meio externo, clientes recebem produtos e soluções personalizadas.
Como resultado, há retenção de talentos no aspecto interno. Externamente, o consumidor transmite uma imagem positiva da marca para a opinião pública.
Ambiente da organização
Quando falta comunicação, é possível que surjam desencontros de informações ou desentendimentos, atrapalhando o relacionamento das pessoas. A abordagem do Design Thinking é colaborativa e preza pelo trabalho em equipe, favorecendo o fortalecimento de relacionamentos saudáveis dentro da empresa.
Quais as etapas do Design Thinking?
As fases do Design Thinking ajudam a reunir melhor certas concepções para colocar em prática resoluções de problemas. A seguir veja como funciona cada um dos estágios!
1. Empatia
Na primeira fase do design thinking, é momento de conhecer seu cliente para entender como ele pensa, sente, age e o que espera do seu produto. Assim, é essencial elaborar pesquisas de mercado para ouvir seu público e entender suas dores, frustrações e expectativas.
É preciso ouvir verdadeiramente o cliente, e não assumir que você já sabe o que ele quer. Por isso, tenha empatia e seja aberto às respostas, fazendo perguntas como:
- o que te motiva?
- o que te frustra?
Assim, você pode entender a perspectiva do cliente para futuramente elaborar uma solução que faça sentido para ele.
2. Definição
Passada a fase de pesquisa, reúna todos os insights coletados e compare quais são os pontos em comum entre as respostas. Analise os dados e se pergunte: há algum padrão de dor entre o meu público?
Dessa forma, você pode encontrar oportunidades de criar um produto ou solução inovadora ao cliente e começar a elaborar suas ideias a partir daí.
3. Ideação
Agora é hora de juntar todas as ideias para criar uma solução inovadora. Nesse momento, é interessante criar uma reunião para unir insights.
Faça um brainstorming com o time e dê liberdade para que todas as pessoas da equipe possam compartilhar suas opiniões. Algumas perguntas que podem ser feitas são:
- qual é o meu produto ou solução?
- o que ele tem de inovador?
- de que forma meu produto solucionará as dores do meu público?
4. Prototipação
Após a fase de ideação, chegou o momento de elaborar um protótipo real da sua ideia. Essa etapa é essencial para você entender o que pode e não pode dar certo, reduzindo riscos e gastos desnecessários no futuro. Durante a criação do protótipo, peça feedbacks e veja se está tudo certo para poder lançar o teste.
Se a sua solução for um aplicativo, por exemplo, recomenda-se o investimento na versão beta. Assim, diversos testes são realizados possibilitando ajustes no desenvolvimento antes do lançamento oficial.
5. Teste
Agora é momento de lançar o protótipo para os usuários e anotar o que deu certo (e o que não deu também). Assim, questione:
- o produto ou solução atendeu às necessidades dos usuários? Se não, o que aconteceu?
- o produto ou solução melhorou a experiência do cliente?
Aqui pode ser efetuada uma nova pesquisa de mercado para coletar feedbacks dos usuários e aprimorar o protótipo para a fase de implementação.
6. Implementação
Após todas as etapas, é hora de implementar o produto ou solução. É nesse momento que você vai testar em um contexto real o seu produto finalizado.
Lembre-se que o Design Thinking é um processo contínuo. Percebeu alguma inconsistência ou recebeu feedbacks relevantes dos seus usuários? Considere passar pelas etapas do Design Thinking focando no novo problema.
Por fim, o Design Thinking tem como foco a solução das dores do cliente e nada disso é possível sem se colocar no lugar do usuário e entender sua dor. Então, busque seguir as boas práticas:
- procure imergir no problema;
- organize as informações;
- proponha soluções;
- crie um MVP;
- conclua o projeto;
- refaça as etapas, se necessário.
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