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Conheça o management 3.0 e impulsione os resultados das sua empresa!

Nas empresas mais inovadoras, a gestão deixa de ser hierarquizada e foca em um modelo ágil e horizontal. Aqui, a ideia é permitir que todos colaborem com ideias e conhecimentos para tomarem decisões mais acertadas. Nesse contexto, surgiu o management 3.0, que valoriza a autonomia e solidifica a colaboração.

Adotar esse modelo de gestão é um ótimo passo para a transformação digital. Afinal, essa abordagem descentraliza o controle para trazer mais agilidade, escalabilidade e retenção de talentos.

Como isso faz com que os resultados do seu negócio sejam impulsionados? Neste post, traremos a resposta. Saiba mais!

O que é o management 3.0?

Management 3.0 não é apenas uma outra estrutura de gestão de projetos ou de pessoas, mas sim uma mentalidade que, munida de uma coleção de jogos, ferramentas e práticas, ajudam as pessoas, líderes ou não, a gerenciar uma organização. É uma maneira de olhar para o sistema de trabalho como um todo para aprimorá-lo, e não apenas para um indivíduo e suas competências.

Nesse cenário, o gestor deixa de ser um chefe com atribuições de microgerenciamento e passa a ter a responsabilidade de olhar o sistema como um todo, entendendo que, ao melhorar esse sistema, a cadeia toda será influenciada positivamente. 

Isso ocorre ao incentivar e criar um ambiente favorável para o trabalho em equipe com co-criação, feedbacks e autogerenciamento. Pois, melhor do que ter uma pessoa sozinha tomando decisões, é passar a ter um organismo vivo e consciente que consegue reagir de maneira adequada às situações do dia a dia para atingir seus objetivos.

Por isso, diz-se que o management 3.0 é um modelo horizontal e ágil. Afinal, os processos são acompanhados a partir de uma perspectiva mais holística, aumentando a entrega de valor e a interação entre as pessoas, contribuindo assim para tomadas de decisão acertadas de acordo com o contexto.

Quais são os benefícios do management 3.0?

O management 3.0 traz muitos benefícios para as empresas. Confira a seguir os principais!

Melhoria do clima organizacional

O management 3.0 tem como um dos focos a felicidade das pessoas, tendo práticas e ferramentas para medi-la e propor formas de aumentá-la. Se bem aplicado, com toda certeza terá um impacto altamente positivo em todo o clima organizacional.

Autonomia no trabalho

Colaboradores têm mais liberdade em relação à quando vão executar suas tarefas, mas sem deixar de se comprometer com as metas estabelecidas e o propósito da empresa. Isso aumenta o senso de responsabilidade e autonomia.

Valorização de todos os colaboradores

Essa abordagem de gestão entende que as melhores pessoas para tomar as decisões em um determinado contexto são as pessoas que estão inseridas neste contexto. Sendo assim, elas se sentem parte importante do negócio, sabendo que estão fazendo sua parte para algo maior, para atingir os objetivos definidos pela organização.

Foco no propósito

Alinhar as pessoas a partir de um propósito único é uma das bases do management 3.0. Sendo assim, uma vez que as pessoas estão alinhadas, olhando para o mesmo objetivo, com senso de pertencimento e liberdade para propor e debater os melhores caminhos, a organização se autorregulará para permanecer focada em seu propósito, e, de quebra, terá mais opções de caminhos para quaisquer obstáculos que possam surgir.

As 6 visões do management 3.0

As seis visões do management 3.0 são as bases para a implementação desse modelo de gestão. Confira o que fazer.

1. Energizar pessoas

Segundo o próprio site do management 3.0, “pessoas são a parte mais importante de uma organização, e os gestores devem fazer tudo que puderem para manter as pessoas ativas, criativas e motivadas”.

Então, nessa visão, o conceito é energizar as pessoas investindo em suas motivações intrínsecas, ensinando-as técnicas de criatividade e proporcionando um ambiente criativo e diverso, para que elas possam atingir seu máximo potencial, não apenas como indivíduos, mas como uma organização complexa e cheia de pessoas engajadas e conectadas.

2. Empoderar equipes

“Os gestores não devem mandar nos membros da equipe ou tentar discutir tudo o que eles fazem. Os melhores gestores são como magos em histórias de fantasia: eles ajudam os heróis a superar desafios difíceis, mas nunca fazem o trabalho eles mesmos”. A partir dessas palavras do próprio management 3.0, fica claro o conceito de empoderar as pessoas.

Dar condições para que as pessoas saibam quais são suas responsabilidades e descubram os melhores caminhos para atingir seus objetivos é um ponto principal desse modelo de gestão. Mas, para tal, é necessário tempo e investimento, além de bastante apoio durante todo esse processo, para que as pessoas se sintam seguras para encarar os desafios que aparecerão ao longo do caminho.

Entretanto, uma vez que as pessoas estão energizadas e empoderadas, a melhora nos resultados tende a ser mera consequência.

3. Alinhar restrições

Uma equipe auto-gerenciada pode acabar tomando caminhos diversos se não estiverem bem alinhadas. Portanto, alinhá-las com um propósito e/ou objetivo é uma das formas de dizer qual é o caminho. E, para que não se percam no processo, utilizem recursos de maneira inadequada ou tomem decisões que ainda não estão prontos para tomar, definir restrições para suas atuações é primordial. 

Assim, todos têm a liberdade dentro de um contexto específico e que faça sentido para seu nível de maturidade atual, sem desviar seu foco ou utilizar recursos de maneira ineficaz ou ineficiente. 

4. Desenvolver competências

Como uma equipe atingirá seu objetivo se os membros não tiverem as competências necessárias para tal? Neste cenário cabe ao gestor entender quais são os níveis das competências das pessoas e investir em um sistema onde essas competências sejam desenvolvidas de forma adequada. Reuniões individuais, avaliações 360, definições de padrões são alguns caminhos possíveis.

Entretanto, é importante não olhar exclusivamente para indivíduos, mas para todo o contexto que a organização se encontra, de forma a fomentar os diferentes caminhos de desenvolvimento.

5. Aumentar as estruturas

Definir como as estruturas da organização irão crescer (ou diminuir) de acordo com o volume das demandas ou contexto e como se comportarão, inclusive com relação à hierarquia e comunicação, é extremamente importante. Mas requer todo um trabalho com relação à gestão de mudanças organizacionais.

Ter pessoas e times com papéis mais generalistas e multidisciplinares, delimitando tamanhos de equipes para potencializar sua comunicação e definindo o fluxo da informação são práticas que o management 3.0 nos ajuda implantar para que as organizações sejam cada vez mais adaptáveis, tendo vantagens competitivas em ambientes complexos.

6. Melhorar tudo

Por fim, a última visão da abordagem do management 3.0 consiste em fazer o monitoramento do desempenho, garantindo uma melhoria contínua. O objetivo é abraçar a mudança e forçar com que ela aconteça com departamentos, processos e pessoas, tornando-a altamente desejável e, ao mesmo tempo, tornando a estagnação dolorosa.

Entretanto, é importante entender que a melhoria contínua não é um caminho linear, que requer muita experimentação e, consequentemente, muitos erros e lições aprendidas. Portanto, nesse contexto, proporcionar espaços e contextos seguros para experimentar, inovar e criar passa a ser imprescindível.

Management 3.0 e métodos ágeis: qual a relação?

O management 3.0 e os métodos ágeis  adotam muitos princípios e valores iguais ou muito próximos. Portanto, essas duas abordagens podem, e devem, ser usadas em conjunto, o que acaba sendo um movimento bastante natural.

Entretanto, apesar de compartilharem valores e princípios, o management 3.0 não é uma metodologia ágil, pois estas são estruturas, métodos e frameworks para gestão de produtos e projetos complexos com foco em maximizar a entrega de valor ao cliente final.

Enquanto o management 3.0 tem o foco na organização como um todo e em como gerenciar o sistema em que ela opera, não necessariamente focando em maximizar a entrega para o cliente final.

Por mais que existam metodologias ágeis em escala, como Nexus e SAFe, ainda podemos entender que o propósito das abordagens são diferentes, porém não excludentes. Sendo inclusive recomendado a aplicação de práticas, princípios e valores em conjunto para maximizar a eficiência, eficácia e inovação de uma empresa.

O management 3.0 permite obter times mais criativos e engajados, gerenciando o sistema e não as pessoas, investindo em autonomia, criatividade e alinhamento por propósito. Com isso, a empresa conquista vantagem competitiva e alcança seus objetivos organizacionais, já que todos estarão no mesmo caminho com energia e criatividade para lutar contra os desafios que aparecerem.

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