Uma hora ou outra, o time in house não terá tempo ou conhecimento para desenvolver determinada solução. Nestes momentos, contratar Body Shop TI pode ser uma opção.
Porém, até que ponto a terceirização com Body Shop agrega valor? É um gasto à toa ou vale a pena o investimento? Acompanhe as respostas neste artigo.
O crescimento da TI terceirizada
O site Exploding Topics, do investidor Josh Howarth, mostra dados interessantes das perspectivas de crescimento da terceirização de TI.
Até 2023, o investimento em terceirização deve alcançar US$731 bilhões. Além disso, 92% dos negócios do G2000 terceirizam TI, e quase 38% das microempresas têm terceirizado ao menos um processo de tecnologia da informação.
Na China, há um crescimento anual com 1 milhão de novos funcionários ingressando em empresas tecnológicas terceirizadas. Aliás, 9% do PIB das Filipinas vem da terceirização.
De fato, terceirizar serviços tecnológicos é uma tendência atual e futura. Por esse motivo, precisamos conhecer as diferentes modalidades de terceirização antes de tomar decisões sobre contratação.
O que é Body Shop TI?
Normalmente, a contratação é uma ferramenta para implementar inovações ou suprir necessidades da organização. A prática do Body Shop consiste em contratar um colaborador por período determinado para cumprir determinada tarefa, especialmente se ela exigir muitas horas de trabalho.
Assim, o colaborador atuará como “quebra-galho”, ou seja: é um colaborador sem vínculo empregatício. O objetivo é que ele possa atuar em determinados projetos para entidades com excelente governança e disponibilidade da infraestrutura de TI.
Quais as vantagens e desvantagens de contratar essa modalidade de terceirização?
Os altos custos de tempo e/ou dinheiro dos treinamentos laborais e a dificuldade de encontrar profissionais capacitados para determinados fins podem trazer resultados positivos com este modelo de terceirização, além de alocações provisórias para situações mais emergentes.
Em contrapartida, uma organização sem governança e infraestrutura de TI muito bem estruturada terá diversos impactos negativos com o Body Shop, por exemplo:
- Gestão de profissionais terceiros: Se a empresa já não tem a estrutura necessária para fazer a gestão de uma equipe interna, problemas de comunicação, padronização e qualidade de entrega, tendem a ser realçados com este modelo;
- Alto turnover e baixa gestão do conhecimento: A área de TI é a que mais sofre com turnover, chegando a 15%, de acordo com o Relatório de rotatividade disponibilizado pelo LinkedIn. Considerando que os profissionais no modelo Body Shop não têm vínculo empregatício e dificilmente desenvolvem um senso de pertencimento com as empresas que estão trabalhando, a facilidade em perder estes profissionais é muito grande, causando uma séria dificuldade em manter o conhecimento que está sendo construído nas áreas de TI;
- Manutenção da cultura: por se tratar de profissionais de outras empresas, muito dificilmente haverá alinhamento cultural entre os profissionais contratados neste modelo. E para reduzir esta discrepância cultural, será necessário um investimento em aculturamento que, pela própria provisoriedade do modelo, acaba sendo um investimento que tende ao desperdício.
- Dificuldade em conseguir profissionais de alto nível: pela alta concorrência do mercado para profissionais de TI, dificilmente será possível conseguir um profissional com alta performance neste modelo, por mais que seja uma contratação de um perfil sênior.
Portanto, há desvantagens na utilização do Body Shop se a corporação não tiver uma estrutura bem definida para lidar com estes profissionais.
Existe outra possibilidade de terceirização dos serviços de TI além do Body Shop?
Sim! Outro modelo de terceirização crescente é o Outsourcing de TI. Neste caso, em vez de contratar um profissional, o contratante consegue terceirizar partes inteiras dos serviços de tecnologia da informação.
Normalmente, estas empresas de Outsourcing têm excelência em cada etapa das produções e uma infra performática. Assim, quem contrata pode usufruir dos melhores serviços a custos baixos.
Ao longo prazo, vale a pena o investimento. Isso porque a estratégia de business é apoiada pela equipe de uma empresa que tem a tecnologia em seu DNA, além de ser dedicada e especializada no desenvolvimento de soluções que entregam valor rápido ao negócio.
Além disso, os gestores podem se dedicar 100% ao crescimento do negócio, ao invés de se preocupar com questões da equipe de TI, como:
- seleção;
- treinamento;
- evolução;
- acompanhamento;
- gestão de conhecimento;
- turnover.
Em outras palavras, contratar um serviço para atender uma necessidade pontual (Body) faz com que o contratante tenha que lidar com processos e questões diárias de TI que tomam seu tempo. Inclusive, elas podem não ser endereçadas da forma mais adequada, o que pode gerar overhead de trabalho, que poderia ser facilmente resolvido se a demanda fosse delegada à equipe de uma empresa especialista (Outsourcing).
Escalabilidade
Uma vez que não é necessário se dedicar à gestão operacional das equipes e iniciativas, é possível para a empresa contratante trabalhar com múltiplas iniciativas em paralelo.
A escalabilidade é um ponto decisivo do Outsourcing. Em primeiro lugar, o contratante paga apenas por serviços utilizados. Segundo, agrega valor para empresas sem equipes de TI estabelecidas que demandam assistência para crescer rápido.
Enfim, o Outsourcing é uma consultoria completa superior ao Body Shop. Com este serviço, temos certeza de que o técnico certo está atuando na demanda certa e os gestores terão o tempo adequado para se concentrar mais nas estratégias do que em questões técnicas/operacionais.
Além disso, abaixo você observa as principais vantagens de optar por Outsourcing de TI:
- gestores com foco no core business;
- equipe ágil e qualificada;
- serviço completo e especializado;
- perfeita configuração de ferramentas;
- gestão de TI realizada por contratados e experts, liberando o time interno para focar em questões inerentes ao negócio;
- processos bem definidos, comprovados e performáticos.
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